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Periodontia

Periodontia

Periodontia ou periodontologia (peri: em volta de, Odonto: dente) é a ciência que estuda e trata as doenças do sistema de implantação e suporte dos dentes. Este aparelho é formado por osso alveolar, ligamento periodontal e cemento. As alterações patológicas do periodonto são chamadas doenças periodontais, como, placa bacteriana, gengivite, periodontite.
A função do periodonto é a inserção do dente ao tecido ósseo dos maxilares e conservar a superfície da mucosa mastigatória da cavidade bucal. O periodonto também é chamado de aparato de inserção ou de tecido suporte do dente e estabelece uma unidade funcional biológica e evolutiva que sofre modificações com a idade e com relação às modificações do meio bucal.

Desenvolvimento

O desenvolvimento dos tecidos periodontais se produz ainda na fase embrionária durante o desenvolvimento e formação dental, este processo começa precocemente ainda no feto em formação. É um tecido ectomesenquimal, que passa por fases de desenvolvimento (fase de germem, de coifa e de campana) resultando na formação dental e dos tecidos circundantes, incluindo o osso alveolar propriamente dito. O ectomesenquima através da papila dental parece também determinar a forma e o tamanho do dente.
Experimentos demonstram que toda a informação necessária para a formação dental e sua inserção, reside dentro dos tecidos do órgão do esmalte e do ectomesenquima circundante.
O desenvolvimento radicular e dos tecido periodontais é posterior a formação da coroa. O primeiro tecido duro que se forma na raiz é o manto dentinário que se projeta da dentina coronária. Esta dentina ainda não mineralizada continua sua formação em direção apical e assim se estabelece a forma da raiz dental, nesta etapa inicia-se a formação do cemento radicular acelular. Alguns fenômenos da cementogenese ainda não estão claros.

Doença Periodontal

Placa bacteriana

Entre a gengiva, gengiva livre, e o dente há um espaço reduzido (cerca de 1 a 3 milímetros de profundidade) onde se aloja a placa bacteriana. Esta placa é um biofilme aderido à superfície do dente que é melhor removido sob ação mecânica – escovação e uso de fio dental e escovas interdentais. A massa bacteriana aumenta com o contínuo crescimento da aderência de organismos, com a adesão de novas bactérias, e com a síntese de polímeros extracelulares.
Com o aumento da espessura, a difusão dentro e fora do biofilme começa a tornar-se mais e mais difícil. Como resultado da rápida utilização do oxigênio pelas bactérias superficiais depositadas e da pobre difusão através da matriz do biofilme desenvolve-se um gradiente de oxigênio. O oxigênio é um determinante ecológico importante já que as bactérias variam em suas habilidades de crescer e multiplicar a diferentes níveis de oxigênio.
Produtos de dieta dissolvidos na saliva são uma importante fonte de nutrientes para as bactérias da placa abaixo da linha da gengiva. Os resíduos do metabolismo destas bactérias e as próprias bactérias acabam por afetar a gengiva, causando uma inflamação. A esta inflamação damos o nome de gengivite.
Uma vez estabelecida a gengivite e sem que haja a interferência na contínua formação da placa bacteriana, (controle mecânico da placa) pode se desenvolver um quadro de Periodontite.

Periodontite

A periodontite é uma inflamação que vai além da gengiva alcançando o tecido ósseo subjacente, o ligamento periodontal e o cemento radicular formando a bolsa periodontal; ou seja um espaço entre a gengiva e o dente maiores que 3 milímetros de profundidade, e acarretando em perda óssea. Muitas bactérias encontradas em bolsas periodontais produzem enzimas hidrolíticas com as quais podem quebrar macromoléculas complexas do hospedeiro em simples peptídeos e aminoácidos. Estas enzimas podem ser a maior causa do processo destrutivo dos tecidos periodontais. E uma vez destruído o osso e principalmente o ligamento periodontal dificilmente vamos conseguir a regeneração destes tecidos.
Este processo inflamatório é acompanhado de um processo imune, ambos atuam no tecido gengival a fim de proteger o homem contra o ataque microbiano e prevenir que estes avancem ou invadam os tecidos, em alguns casos estas reações de defesa do hospedeiro podem ser prejudiciais ao próprio hospedeiro podendo danificar células e estruturas do tecido conjuntivo adjacente. Assim as reações inflamatória e imune podem estender-se em profundidade sob a base da bolsa no tecido conjuntivo, podendo envolver o osso alveolar neste processo destrutivo. Este processo “defensivo” pode paradoxalmente explicar muitas das injúrias teciduais observadas na gengivite e periodontite.
A consequência da periodontite, quando deixada sem tratamento, pode ser a perda do elemento dental, mobilidade dental, sensibilidade dental, abscessos, espaços aumentados (diastemas) entre os dentes, modificação na estética do sorriso, e várias consequências com relação à oclusão.

CIRURGIA PLÁSTICA DE GENGIVAS
O QUE SÃO AS CIRURGIAS PLÁSTICAS PERIODONTAIS?
QUANDO SÃO INDICADAS E QUAIS OS REQUISITOS PARA PODER SUBMETER-SE A UMA CIRURGIA PLÁSTICA?

A indicação principal se dá quando o defeito altera a harmonia do sorriso do paciente.

Como requisito obrigatório, exige-se saúde bucal. Doenças periodontais, cáries, problemas endodônticos, entre outros, devem ser tratados antes de qualquer cirurgia estética.

POR QUE SÃO NECESSÁRIOS ENXERTOS GENGIVAIS PARA RECOBRIR RAÍZES?

A razão principal é estética, especialmente quando o paciente mostra a raiz ao sorrir e ao falar. O enxerto também pode ser indicado em raízes que apresentam sensibilidade às variações de temperatura.

DE ONDE SÃO RETIRADOS OS ENXERTOS?

As técnicas que apresentam melhores resultados estéticos são aquelas que utilizam enxertos retirados do palato, chamados de enxertos subepeliais, pois utiliza-se apenas uma delicada camada de tecido que fica embaixo do epitélio.

POR QUE É NECESSÁRIO AUMENTAR OS REBORDOS QUE SOFREM EXTRAÇÕES?

É comum , após as exodontias (extrações dentárias), haver uma reabsorção óssea e gengival na área ocupada pela raiz gerando um defeito na anatomia do rebordo. Quando há necessidade de recuperar os tecidos reabsorvidos, utilizam-se enxertos que ajudam a dar um caráter mais natural a prótese que ira recuperar a área desdentada.

E QUANTO A DOR PÓS OPERATÓRIA E AO TEMPO DA RECUPERAÇÃO?

As técnicas mais recentes, além de oferecer ótimos resultados estéticos, proporcionam um pós operatório com pouquíssimo desconforto ao paciente. Normalmente o paciente já pode trabalhar no dia seguinte a cirurgia, desde que evite esforços físicos e evite traumatizar a região operada.

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